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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Sugestões de reflexões para a semana (28/12/09 a 03/01/10)

        Estamos no final de 2009 e início de 2010. Muitas coisas boas aconteceram durante este ano para todos nós. Gostaria de agradecer a cada um de vocês, que visitou o nosso blog e que deixou sua mensagem. Muito obrigado!!! Contamos com suas visitas e seus comentários também em 2010.

        Não poderia deixar de fazer um agradecimento especial a uma pessoa que se tornou um grande amigo durante esse ano de 2009, e vem desenvolvendo um trabalho de evangelização pela internet de dar orgulho!!! Salviano, ou simplesmente Sal, como gosta de ser chamado. Espero que nossa amizade fortaleça a cada dia, na luz do Espírito Santo de Deus.

        Feliz Ano Novo!!! Que Deus ilumine a cada um de nós!!!

 

Segunda-feira (28/12/09) (Mt 2,13-18)

- Santos Inocentes – Fuga para o Egito (Maria Elian)

- Dia dos Santos Inocentes (Jailson Ferreira)

- O exemplo da Sagrada Família (Jailson Ferreira)

 

Terça-feira (29/12/09) (Lc 2,22-35)

- Apresentação do Menino Jesus no Templo (Maria Elian)

- O pensamento de Simeão sobre Jesus (Jailson Ferreira)

- As dores de Maria, Mãe de Jesus (Jailson Ferreira)

- Como nos apresentamos a Deus? (Rosa Camila)

- Apresentação de Jesus no templo (Rosa Camila)

 

Quarta-feira (30/12/09) (Lc 2,36-40)

- Uma conversa com os pais (Jailson Ferreira)

- A profetisa Ana e o Menino Jesus (Sal)

 

Quinta-feira (31/12/09) (Jo 1,1-18)

- Deus Pai e Deus Filho e a Criação (Sal)

- Meta para 2008: Ser Filho de Deus (Jailson Ferreira)

- A criação do universo (Sal)

 

Sexta-feira (01/01/10) (Lc 2,16-21)

- Santa Maria, Mãe de Deus (Maria Elian)

- Mensagem de Ano Novo (Jailson Ferreira)

 

Sábado (02/01/10) (Jo 1,19-28)

- Uma comissão de inquérito (Sal)

- A voz que todos nós precisamos ouvir (Maria Elian)

- E você? A que veio ao mundo? (Jailson Ferreira)

- "Aplainai o caminho do Senhor!" (Jailson Ferreira)

 

Domingo (03/01/10) (Mt 2,1-12)

- Os presentes dos Reis Magos (Jailson Ferreira)

- O Senhor se manifesta a todos os povos (Maria Elian)

- Os Reis Magos adoram Jesus (Sal)

- Incomparável alegria (Raoni Mendes)

 

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com

www.reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com



Santos Inocentes – Fuga para o Egito (Mt 2,13-18) (28/12/09)

        Lembramos hoje o massacre dos inocentes, os Santos Inocentes. O Menino Jesus, é ameaçado e perseguido  por Herodes que queria matá-lo. Porém, os reis Magos, foram avisados por um anjo em sonho que Herodes pretendia matar Jesus. Um anjo também avisou a José em sonho, pedindo que fugisse para o Egito como menino e a mãe e que votasse somente quando fosse avisado.

        Por que Herodes temia tanto o menino Jesus? Ora, Jesus sempre foi anunciado pelos profetas, como o Rei que chegaria para libertar o povo de toda opressão, de todo sofrimento, de toda prisão, o salvador. E o seu  reino,  era o reino, onde ninguém mais sentiria dor, sofrimento, e teriam vida eterna. Que rei neste momento não temeria perder seu trono? Herodes, ele mesmo. E como não conseguiu dos Magos nenhuma informação sobre Jesus, de forma cruel e impiedosa, manda matar todas as crianças com menos de 02 anos de idade na cidade de Belém e nos arredores. E por intervenção direta de Deus, que avisa José em sonho. Imagine o quanto essa família não sofreu para atravessar o deserto até o Egito. Jesus é salvo, e poder da morte não prevaleceu contra Deus.  

        O evangelho de hoje, lembra a história de Moisés, que também foi poupado da morte, salvo pela providência divina, quando o faraó do Egito, usando da mesma crueldade de Herodes, manda matar os primogênitos das famílias oprimidas. E quando o povo oprimido fugiu pelo deserto, numa viagem inversa a da Sagrada Família. Jesus e Moisés estavam inseridos no mesmo projeto de libertação do povo. O Faraó e Herodes representam os poderosos opressores do mundo, que querem a qualquer custo, até pela morte, perpetuarem seus privilégios, suas riquezas.

        Como batizados e anunciadores de Cristo, que tenhamos em nossos caminhos, Magos, Josés e Marias para nos livrarem de todo mal, perseguição, e que possamos cumprir nossa missão de levar a todos a Palavra de libertação, paz e vida eterna.

 

Mª Elian

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Apresentação do Menino Jesus no Templo (Lc 2,22-35) (29/12/09)

        No evangelho de hoje nos são mostrados José e Maria, que formam uma família israelita comum, religiosa, que cumpre seus deveres e devoções. Seguindo a tradição, cumprem o ritual de purificação da mãe e a apresentação de Jesus no templo: "Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor". Jesus é consagrado ao Pai. José e Maria apresentaram Jesus como pobre, oferecendo um casal de rolinhas ou pombinhas, a menor das ofertas.

        O filho de Deus é apresentado em Sua casa como pobre, um contraste com a riqueza do templo. No Templo encontram o velho Simão que fala maravilhas do menino Jesus: "luz para iluminar as nações", luz que vinha de Deus pai, e de sua santidade, luz que nos libertada do pecado e da opressão. Jesus será aceito pelos excluídos e marginalizados da sociedade, e os poderosos e doutores da o rejeitarão, sendo então sinal de contradição O que foi dito de Jesus deixam José e Maria admirados. Jesus estava agora no Templo em comunhão do o Pai, a casa do Pai que também era sua casa. E o Filho voltará para restaurar a casa do Pai, agora descaracterizada, pois Deus é e será sempre o protetor dos pobres, como o foi Jesus em sua vida inteira.

        Irmãos e irmãs, que Jesus, Maria e José, sejam para nós o modelo de família que é a imagem de Deus, sinal de amor entre Deus e a humanidade e da entrega Cristo a sua Igreja. Jesus nos é apresentado todos os dias, basta que percebamos seus sinais, mesmo nas pequenas coisas, encontramos sinais de Cristo. Percebendo seus sinais, tornamo-nos pessoas melhores, menos egoístas, mais humanos, perdoando e sendo perdoados, sendo misericordiosos tornaremo-nos luz na vida de alguém. Tornando-nos luz para quem necessita, é sinal que acolhemos Jesus e seus ensinamentos, e que queremos nos libertar de nossos pecados. Não esquecendo que deixar nosso coração fechado para luz da vida de Cristo é principal caminho para nossa queda. E somos livres para escolher que caminho seguir: o caminho da justiça que liberta, ou da injustiça que é a morte a todos.

        Maria, nosso exemplo de mãe e missionária, em sua humildade aceitou e guardou em seu coração, tudo o que lhe foi dito no Templo. Protegeu o Filho, mas sabia que O estava criando para humanidade. Aprendamos de Maria tudo o que ela tem a nos ensinar. 

        Que Jesus seja a luz de nossas vidas, que possamos estar sempre a serviço do Reino, e nos consagremos inteiramente. Confiemos em seu amor de Pai, que nunca deixa um filho desamparado, mesmo quando achamos que fomos abandonados, Ele estará sempre perto, nos consolando e protegendo.

 

Maria Elian

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Uma conversa com os pais (Lc 2,36-40) (30/01/09)

        No evangelho de hoje, a profetisa Ana, uma viúva de 84 anos, ao ver Jesus, reconheceu o messias, libertador de Jerusalém. Detalhe: Jesus ainda era um bebê de colo, com poucos dias de nascido. E a passagem termina dizendo que "o menino crescia forte e cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava com ele."

        Eu sei que muitos pais e mães lêem ou são orientados por pessoas que lêem esses textos que escrevemos aqui. A reflexão de hoje foi pensada para vocês: pais e mães.

        Como professor universitário, eu lido diariamente com seus filhos em uma idade na qual eles pensam que são vividos demais, porque já passaram por muitas experiências na vida, já votam, já são responsáveis por seus atos e já são universitários. Alguns bebem, fumam, tem namoros "quentes", viajam, saem e chegam em casa a qualquer hora, tem carro, dinheiro dos pais, e um vazio que nem eles sabem que tem...

        Essas "crianças grandes" não sabem o valor das coisas materiais, nem das espirituais. E muitos pais só percebem isso quando já é tarde demais. Pois passaram a vida inteira mimando seus filhos, dando tudo o que eles pediam, queriam, exigiam... Para quê? Para poderem também ficar livres para fazerem o que querem ou precisam fazer. Vou contar uma coisa a vocês, pais, quando uma criança recebe tudo o que quer, sem nenhum esforço, ela não aprende uma importante lição: que existem limites.

        Não quero escrever um manual de auto-ajuda. Quero apenas relatar minha experiência como educador, para que as crianças da nossa geração cresçam fortes e com sabedoria, com a graça de Deus, assim como Jesus cresceu. Mas para isso acontecer, é preciso que os pais desempenhem seu papel de pais. Os filhos se espelham nos pais! Se eles não tiverem os pais para se espelharem, vão se espelhar em quem? Nos personagens da televisão, nos colegas da escola, da rua...

        Não posso dizer que os meus pais dialogavam comigo e com meus irmãos quando éramos crianças, mas eles fizeram algo que nos deu um norte: nos levaram para a igreja desde pequenos. Isso fez toda a diferença. As minhas amizades eram saudáveis, os adultos que me influenciaram eram responsáveis e corretos, e os incentivos que eu recebi foram para que eu me esforçasse para dar o melhor de mim naquilo que eu fizesse.

        Vocês acham que a maioria dos jovens de hoje se importam com alguma coisa? Que eles se esforçam ao máximo para fazer valer à pena o que foi investido na educação deles? Eles recebem várias lições de moral dos bons professores. Serve para alguns, mas a maioria é influenciada pelos próprios colegas, que também não recebem elogios, incentivo, nem atenção dos pais. Inclusive isso é algo que muitos desses jovens dizem: "meus pais cobram muito de mim" e "eu não recebo incentivo dos meus pais".

        Você se acha um pai/mãe que ao pagar a faculdade do seu filho(a) já está fazendo a sua obrigação? Pois eu digo que não está. Do mesmo jeito que ao pagar a alfabetização e as primeiras séries a sua tarefa de pai/mãe ainda não foi cumprida, pois seu filho(a) precisa do seu apoio, incentivo, e dos seus elogios.

        Ao ser elogiado, seu filho vai tomar para si a responsabilidade de manter o bom nível dos estudos. Imagine como Jesus, criança, se sentia ao ser considerado o libertador do seu povo... o rei dos judeus! Imagine como seu filho vai se sentir importante ao receber o seu reconhecimento pelo esforço pelo que ele fez. E a boa notícia é que, mesmo depois de crescido, isso funciona.

        Então não espere chegar ao final do período escolar/universitário para se interessar pelas notas que ele tirou... Se interesse pelos meios e não pelos fins, pois é desse jeito que eles devem ser educados e formados para a vida.

 

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com

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A profetisa Ana e o Menino Jesus (Jo 2,12-17) (30/12/09)

        A profetisa Ana é a personagem central deste Evangelho. Mulher pura, santa e dedicada aos afazeres domésticos, e aos serviços de Deus.

        Hoje também, por incrível que possa parecer, encontramos também puras e santas mulheres espalhadas pelas comunidades das inúmeras paróquias do Brasil e do mundo. Mulheres que não obstante trabalharem fora de casa no seu emprego, ainda trabalham em casa na rotina das lides caseiras dedicando-se ao marido e aos filhos, e ainda arrumam tempo para atuar na Comunidade de sua Paróquia. Mulheres de dedicação plena e muita com muita fé, energia física e mental, dirigidas ou orientadas pelo Espírito Santo. Poderíamos aqui citar vários exemplos desse tipo de mulheres, porém, para evitar mal entendidos, vamos pular esta parte.

        Mas infelizmente, existem outros tipos de mulheres, produzidas ou frutos dos ventos do progresso, que sopram nos meios de comunicações. São as mulheres que foram transformadas em objetos de uso descartáveis, exploradas puramente pelo impulso do instinto.

        Mulheres que por uma questão de sobrevivência se submetem a situações vitais piores que a própria prostituição. Seu alto poder aquisitivo lhes proporcionam a aquisição de muitos bens materiais, porém, na realidade são pessoas insatisfeitas, incompletas e muito infelizes, por estarem sempre com a consciência pesada, e por saberem que estão longe da verdadeira vida. Infelizes porque na verdade o que queriam mesmo era uma vida simples, com uma família e em paz de espírito.

        O outro personagem que aparece no final deste texto é o Menino Jesus. "O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele. "

 

Sal.

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Deus Pai e Deus Filho e a Criação (Jo 1,1-18) (31/12/2009)

        O Evangelho de hoje fala de Deus Pai e da criação do mundo, de Jesus o verbo encarnado e presente no meio de nós, e ainda fala também de João Batista aquele que veio prepara a vinda de Jesus Cristo.

        Atenção. Feche os olhos. O que você viu? Exatamente isso. Nada.  Assim era tudo antes de Deus proceder a Criação. Não existia absolutamente nada, somente o Espírito e Deus invisível existia. Então Deus fez a luz, a água, o fogo o ar e tudo que existe. Fez o homem a mulher e os animais.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus.
        O texto da liturgia de hoje se refere à criação do Universo por Deus todo poderoso, e do projeto de Deus que se torna carne e vem até nós. Sabemos e acreditamos que Deus criou tudo que existe, por uma conclusão lógica. Porque nada teria capacidade de se auto-criar. Assim, a existência e um Deus é algo necessário.  Pois tudo depende dele. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.

        O texto também faz referência a João e depois a Jesus. Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Acrescenta que João Batista veio como testemunha, e para dar testemunho da luz, que é Jesus, e seu trabalho de preparação da vinda de Cristo foi a fim de que todos cressem por meio dele.

        E é importante entender que João não era ele a luz, não o Cristo como muita gente pensou. Mas ele, João, veio para dar testemunho da luz de Jesus. Jesus sendo a verdadeira luz, veio  ao mundo, para iluminar todos nós.

        Na verdade, Ele já estava no mundo, este mundo que foi feito por Ele, só que o mundo não o percebeu. Assim Ele enviou o seu Filho ao mundo, e mesmo assim, muita gente não o reconheceu também, apesar das suas demonstrações de poder.

        Felizes daqueles que o reconheceram e o receberam, porque estes, que creram nele, se tornaram filhos de Deus.

         Deus invisível, o próprio verbo, se fez carne através de Jesus, e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebeu do seu Pai, que é cheio de graça e de verdade.

        João é aquele que dá testemunho de Jesus, e afirma que  O que vem depois de mim é maior do que eu, porque existia antes de mim.

         Tudo isso trata-se do mistério da Encarnação, que estabeleceu-se uma comunhão entre Deus e o homem através da pessoa de  Jesus que a interface que ligou a Terra ao Céu. Jesus é o retrato visível de Deus invisível. Foi a forma encontrada pelo Pai de estar no meio de nós assumindo a nossa natureza, para nos resgatar do pecado.

        E através de palavras, da ação e acima de tudo pelo exemplo, Jesus prova que Ele não é somente humano, mais também Deus. Quem me viu, viu o Pai. Jesus nos transmitiu através de gestos poderosos, que a força infinita de Deus  Pai estava presente em sua pessoa.  A mim foi dado todo poder no céu e na terra.

 

Sal.

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Santa Maria, Mãe de Deus (Lc 2,16-21) (01/01/10)

        Celebramos hoje a solenidade de Santa Maria, mãe de Deus, e o Dia Mundial da Paz. Pela intima união entre a divindade e a humanidade, a nós revelada na encarnação, a igreja  proclama Maria mãe de Deus. Mesmo não compreendendo tudo que lhe acontecia em torno de do Filho de Deus e seu  filho, em sua fé inabalável e sua disponibilidade para colaborar com o projeto de Deus, Maria "observada todas as coisas, meditando-as em seu coração.", para descobrir os caminhos do Pai. Quando os pastores, pobres e humildes que receberam a atenção especial de Deus,  foram visitar o menino, e contaram a Maria e José, sobre o que o anjo havia lhes revelado sobre Jesus, que Ele era o Messias esperado, o Salvador dos pobres, excluídos, marginalizados, ficaram maravilhados, e  Maria que participou do mistério de encarnação  de Jesus, o salvador, que se fez humano, nascendo através dela, meditava  e conservava tudo em seu coração, tinha somente  a certeza de que a promessa do Senhor se realizaria, e esperava por esse dia.

        Será que não nos quer dizer algo, que tudo o que acontecia a Maria, ela guardava em seu coração? Será que era só porque não compreendia muito bem o mistério da encarnação? Espero não está errada, mas eu acredito, que além de humilde, serva do Senhor, e com uma fé inabalável. Maria era também muito discreta.  Vamos nos colocar no lugar de Maria, se recebêssemos a visita de um anjo, dizendo que seríamos a mãe do Salvador, do Filho de Deus, será que teríamos o comportamento de Maria? Ou sairíamos gritando de alegria contando a todos o que aconteceu? Rapidinho o mundo saberia de tudo. Talvez, nem mesmo Maria soubesse responder, porque ela foi à escolhida para ser Mãe do Messias, do salvador, a mãe de Deus, por isso guardava tudo em seu coração, tentando entender o mistério divino e a presença de Deus em sua vida. E ela, jovem e pobre, foi à escolhida por Deus para ser a mãe de seu filho.

        Pelo SIM de Maria, Jesus está entre nós, se faz presente a Luz e a Paz no mundo. Luz e Paz entre os povos, raças, com igualdade, justiça e fraternidade. Paz e luz que nos liberta de toda opressão, de toda forma de exclusão, sem guerras. Paz que devemos construir todos os dias de nossas vidas. E todos nós como filhos de Deus e Maria, somos propagadores da Paz e da Justiça. Levando as pessoas a mensagem de que é possível vivermos num mundo sem conflitos, intolerância, preconceitos.

        Desejo a todos um ano novo com esperanças renovadas, boas realizações, que reine entre as famílias, entre as pessoas, o amor,  a alegria, a paz, e a concórdia. Que vivamos todos nas graças de Deus, sempre sob a proteção de Maria, mãe de Jesus e nossa mãe.

 

Mª Elian

Sal.

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Uma comissão de inquérito (Jo 1,19-28) (02/01/10)

        Os judeus estavam muito preocupados com a fama cada vez mais crescente de João Batista. Por isso enviaram uma Comissão de Inquérito para investigá-lo. 

        João Batista reage diante da comissão investigadora, composta principalmente de levitas que eram a polícia do Sinédrio, centro do poder econômico, político, religioso e ideológico.

        O centro do poder está querendo saber quem é João Batista. Nessa época, em toda a Palestina surgiam movimentos messiânicos revolucionários e reformistas. Os Judeus com medo de perder o domínio da sociedade, querem saber se João Batista é o Messias. Por isso mandaram uma comissão investigadora até ele.

        E a resposta de João é contundente: Eu não sou o Messias.

        A comissão investigadora quer saber se João é Elias, o profeta que prega a fidelidade à Lei de Moisés. No tempo de Jesus, muitos acreditavam que a prática da Lei provocaria a vinda do Messias. João Batista nega ser Elias. Em outras palavras, ele não é reformista. Não veio para "pôr panos quentes" na situação. Pelo contrário, está anunciando alguém que trará algo totalmente novo.

"A Lei foi dada por Moisés, mas o amor e a  fidelidade vieram através de Jesus Cristo" (1,17).

        Não basta cumprir a lei por cumprir. É necessário a prática do amor ao próximo, o que os judeus não faziam. Pelo contrário, eles exploravam o povo carente em nome da Lei, em nome de Deus. Está aí, a preocupação em saber se João era o Messias que iria dificultar o exercício de seus privilégios injustos.

        A comissão de inquérito não se contenta, e insiste em querer saber quem é João Batista.

        Após ter negado ser o Messias, Elias e o Profeta, ele confessa: "Eu sou uma voz gritando no deserto: 'Aplainem o caminho do Senhor', como disse o profeta Isaías" (versículo 23). Quem é, portanto, João Batista? Uma voz que grita no deserto. O deserto recorda a caminhada do povo de Deus rumo à liberdade e à vida. João, portanto, é alguém que prepara o povo para a libertação que irá acontecer em Jesus. Por quê? Porque os caminhos do Senhor foram "entortados" pela injustiça praticada por aqueles que se faziam de santos, e essa injustiça gerava a morte dos inocentes. 

        A preocupação e o medo dos judeus lembra-me um fato ocorrido em uma certa comunidade. Aquela linda, sensual e experiente mulher, fingindo ser uma devota de Maria, aproximou-se do recém-chegado e jovem sacerdote àquela comunidade, tentando seduzi-lo. Ela evitava a companhia das santas mulheres da paróquia, chamando-as de beatas e chegou ao ponto de ameaçar fazer escândalo, se o padre não largasse a batina para se casar ou ficar com ela. Foi uma situação muito desagradável, que prejudicou a imagem daquele sacerdote, e quase prejudicou a imagem da Igreja, pois muita gente no início, pensou que ele era um leviano, para não dizer um pervertido. Porém o padre não tinha culpa.

        Mas contra o poder e a justiça de Deus, não há tentação que possa sobreviver. Apareceu do nada um advogado que conhecia aquela jovem mulher, e, assumindo a defesa do padre, esclareceu tudo em uma reunião do Conselho pastoral. Não tenho maiores detalhes desse caso, mas pelo que sei, a justiça foi feita. A moça foi convidada a frequentar outra paróquia, os fofoqueiros se calaram, e o padre jovem permaneceu naquela comunidade por mais dois anos fazendo um ótimo trabalho.

        É assim. Quem faz coisas erradas tem medo daqueles que vivem diante da luz de Deus.

 

Sal.

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A voz que todos nós precisamos ouvir (Jo 1,19-28) (02/01/10)

         O evangelho destaca hoje João Batista, a voz clama no deserto, chamando o povo para se preparar para chegada do Messias. João, que era filho de um sacerdote do templo, rompe com a tradição, e escolhe o deserto para anunciar o batismo da conversão para que a justiça fosse praticada. Os sacrifícios feitos no Templo não tiravam os pecados do mundo, mas levavam à prática da misericórdia e justiça.  João veio endireitar os caminhos que foram desfigurados pelos sacerdotes e fariseus do Templo, e esse caminho preparado por João Batista, era o caminho pelo qual Jesus se identificará.

         João Batista era visto pelos chefes religiosos como ameaça aos seus privilégios. E por isso mandam sacerdotes e levitas questionarem João Batista: "Quem és tu?" João não tinha pretensão de identificar como o Messias, ou ser confundido com os antigos profetas, e diz: "Entre vós está aquele que não conheceis, é aquele que vem depois de mim." Não conhecia Jesus, mas sabia que já chegara aquele que era maior que ele, e sabia que não era digno de desatar as correias de suas sandálias. Sua missão de precursor estava concluída, a voz que clama no deserto se calaria. João Batista fazia apenas o que fora pedido por Deus. "Porém, Jesus só iniciaria seu ministério após se batizado por João Batista".

        Irmãos, irmãs que ao colaborarmos com o projeto de Deus, anunciando a Palavra, e preparando a todos para acolher o seu filho Jesus, que tenhamos a simplicidade de coração de João Batista, e reconheçamos sempre a nossa pequenez diante do Pai e que possamos compreender nossa missão de servidores de seu filho Jesus. Que bom seria se houvessem mais vozes clamando do no "deserto" do nosso mundo!

 

Mª Elian

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O Senhor se manifesta a todos os povos (Mt 2,1-12) (03/01/10)

         O evangelho de hoje nos traz a visita dos Reis Magos a uma casa onde se encontrava Maria, José e o seu Filho Jesus. Eram eles Melquior, Baltazar e Gaspar, sábios pagãos e que moravam em países diferentes e se encontraram por causa de uma brilhante estrela. Baltazar partira do Golfo Pérsico, sonhou com uma criança que lhe disse: "quando você me ver na estrela, a hora da alegria estará próxima. Segue essa estrela que ela lhe trará a fé". Melquior partiu de Ur, terra dos Caldeus, teve uma visão, no fundo de uma  taça estava uma estrela brilhante e uma criança deitada. E a criança dizia: "quando você me ver na estrela, a hora da alegria estará próxima. Segue essa estrela que ela lhe trará a paz". Gaspar, partiu de perto do Mar Cáspio, e todos sofriam porque quase não chovia. O rei Gaspar ia sempre ao rio junto com o povo para rezar e pedir chuva. E teve uma visão no fundo de um poço que estava seco, de uma estrela brilhante e uma criança deitada. E a criança dizia: "quando você me ver na estrela, a hora da alegria estará próxima."

        Seguindo a Estrela se encontraram em Jerusalém. Mas lá não viram mais a estrela. Então saíram perguntando, onde estaria o rei dos judeus que acabaria de nascer? Chegaram até o rei Herodes e os sumos sacerdotes, e foram avisados que o menino havia nascido em Belém, pois assim estava escrito na profecia. E em seguida, Herodes pediu os magos para que ao voltarem da viagem dissessem a ele onde o menino estava, Herodes queria eliminá-lo sem demora. Eles seguiram novamente a estrela que os levou até Belém, onde nasceu o  menino Jesus. E reconheceram naquele menino o Rei da justiça, e o adoraram e lhe ofereceram presentes. Os reis magos aderiram ao projeto de Deus, a salvação a partir do pobre e não dos poderosos e violentos. Os reis magos aqui são representantes de toda humanidade, eles ofereceram ao menino Jesus, como presentes: ouro, incenso e mirra, que simbolizavam a realeza, a divindade (fé) e a imortalidade (paixão de cristo).

        Avisados em sonhos, por um anjo que Herodes queria matar o menino, os magos voltam para casa por outro caminho, rompendo assim com Herodes e Jerusalém. Como os reis magos, nos deixemos  transformar pela luz de Cristo. Ele espera nossa visita, que o adoremos, que o nosso encontro com Ele nos transforme, nos torne homens e mulheres melhores, que ofereçamos a Ele o que temos de melhor. Jesus é o verdadeiro Rei, que deve ser procurado e adorado por toda humanidade, e Ele acolhe a todos, que a  Ele recorrem.

        Pelos reis magos, guiados por uma estrela, Deus revela seu Filho Jesus, a todos nós, para que o aceitemos e o acolhamos como nosso Rei e Salvador.  Purifiquemos o nosso coração, para irmos a Jesus, para nos encontrarmos de verdade com Ele. Busquemos dentro de nós a estrela que nos mostra o caminho, a fim de que encontremos forças para levar adiante  missão de tornar nosso mundo mais humano, justo, fraterno, alegre, em paz e com muita fé.

 

Mª Elian

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Os Reis Magos adoram Jesus (Mt 2,1-12) (03/01/10)

        A Estrela que guiou os Reis Magos até o Menino Jesus era o cometa Haley com certeza.

        Herodes, como bom político, fingiu que também queria ver o Menino que para ele seria o futuro rei de Israel, como foi anunciado. Um perigo para ele! Herodes até disse aos magos: Quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu também vá adorá-lo.

        Raposa! Como o denominou Jesus. Fingido e mentiroso! O que ele queria não era adorar Jesus, mas  sim matá-lo antes que Ele tomasse o seu lugar, como pensava.

        Estava anoitecendo. José ouviu um barulho, mas não reconheceu os recém-chegados. 

        - Maria! Ela, que trocava o menino, en­rolou-o às pressas. Os des­conhecidos já estavam na gruta, e deles sobressaíam três: um, mais velho, pele clara e barba branca; outro bem moreno, e um terceiro

        De olhos puxados. Ajoelhando-se diante dele ofereceram ouro, incenso e mirra.

        Aqueles presentes para nós hoje não diz nada. Porém cada um daqueles presentes tinha grande significado. O encontro dos reis magos com a sagrada família em si já era muito significativo.

        É interessante notar que Jesus está com sua mãe, um modo de Israel representar o rei. A homenagem que lhe prestam representa a sua submissão. Os presentes que lhe dão mostram a submis­são a um rei (ouro), o reconhecimento de que esse rei é divino (incenso) e, por outro lado, de que esse rei vai ser morto (a mirra era usada no sepultamento). Em outras palavras, Jesus é o rei justo que será morto pelos inimigos e depois, ressuscitado por Deus, será reconhecido por todos como divino Filho de Deus. Portanto, aqueles presentes significavam uma explicação do destino de Jesus, um anúncio da trajetória da sua vida, morte e ressurreição.

        Mas há outro aspecto. Lendo o salmo 72 (ou 71, em algumas Bíblias), veremos que todos esperavam o rei justo, que faria justiça ao povo oprimido e marginalizado, contra os seus opressores. Por isso os reis de outras nações viriam trazer-lhe as suas riquezas. Por quê? Porque esse rei justo iria de fato distribuir essas riquezas para o povo que tinha trabalhado por elas e que até agora fora roubado e não pudera usufruí-las. Se relermos o salmo à luz do texto de Mateus, entenderemos que o evangelista preten­de dizer que em Jesus apareceu finalmente esse rei, o governante justo. Isso, porém, dará lugar a um grande conflito, pois muitos o querem, e alguns o detestam, ao ponto de querer matá-lo logo após seu nascimento.  

        - Somos os magos - anunciou o de mais idade.

        Maria já tinha ouvido falar de­les. Viviam longe da Terra Prome­tida. Eles adivinhavam sonhos; eram quase como sacerdotes, me­dianeiros entre Deus e os reis. A firmeza com que ele falava fez Maria apertar o menino ao peito.

        - Meu nome é Gaspar e sou caldeu. Melquior vem da Média, e Baltazar do leste do mar Cáspio. Somos todos descendentes de Jó. Há centenas de anos, foi profetizado  à nossa gente que haveríamos de adorar o Salvador dos homens. Isso aconteceria quando uma estre­la misteriosa aparecesse. Por isso as gerações começaram a vigiar o céu, a espera.

        - Essa estrela apareceu. Nós a vimos e a seguimos por 33 dias, em uma viagem de mais de 4 mil qui­lômetros. Com isso chegamos  à Jerusalém. Lá, de repente, a estre­la se apagou! Ninguém sabia nos informar se uma criança havia nas­cido. Fomos perguntar ao rei He­rodes. Herodes ficou muito interes­sado pelo recém-nascido, principal­mente quando os sacerdotes confirmaram que a profecia anunciava o nascimento do rei dos judeus...  

        Quando deixamos Jerusalém, olhamos para cima e vimos que a estrela estava lá, brilhando no mes­míssimo lugar e indicando Belém!

        - Somos os sábios do Oriente que, encontramos a Verdade nesta Criança deitada na manjedoura.

        Os Reis magos queimaram incenso e adoraram o Menino.

        Nós também queimamos incenso e adoramos o Jesus Cristo, o nosso Rei. Porém é muito mais valioso adorá-lo não só com palavras, mais com atitudes. Porque o verdadeiro cristão comemora o Natal todo dia de sua vida em atitudes espelhadas nas palavras de Cristo.

 

Sal.

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