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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O Amor Sentimental e o Amor Comportamental (Mc 12,28b-34) (29/02/08)

O Amor Sentimental e o Amor Comportamental

Nesta passagem do Evangelho, Jesus nos ensina que a base dos seus ensinamentos é o amor a Deus e ao próximo.

A caridade é a manifestação de nosso amor a Deus, através do amor que dedicamos ao próximo. A palavra amor, em português, tem um significado muito amplo, mas no grego são palavras distintas o "amor sentimental" e o "amor comportamental". O primeiro nós desenvolvemos junto às pessoas de nossa convivência ou pela empatia para com o próximo. O segundo, porém, é exigido para todo ser humano. Por isso é difícil compreendermos quando Jesus nos pede para amarmos os nossos inimigos. Se não conseguirmos o nosso sentimento de amor, é indispensável o nosso comportamento de amor, que exige o respeito por sua dignidade humana, a ausência do sentimento de rancor ou vingança, o esforço para aliviar o sofrimento alheio e o empenho para sua conversão ao bem.

São Paulo nos ensina que a caridade é a maior das virtudes (I Coríntios 13,2): "Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda ciência: mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada". A caridade nos acompanhará por toda a eternidade, quando a fé e a esperança se tornarem realidade (I Coríntios 13,8): "A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará". Ele ainda descreve as características para reconhecermos a verdadeira caridade (I Coríntios 13,4-7): "A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta".

Essa virtude nós aprimoramos somente através do exercício, isto é, da prática contínua em nossas ações até conseguirmos inseri-la naturalmente em nosso comportamento cotidiano.

 

José Machado Filho

jose.machado@t-systems.com.br



Como deveriam ser as nossas promessas e penitências (Mc 12,28b-34) (29/02/08)

Como deveriam ser as nossas promessas e penitências

        No Evangelho de hoje Jesus fala dos dois maiores mandamentos: AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS e AMAR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO. Após dizer isso, um mestre da lei disse a Jesus: "Amá-lo de todo coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios." Jesus elogiou a resposta do mestre da lei dizendo: "Tu não estás longe do Reino de Deus." O mestre da lei entendeu algo que muitos de nós não entendeu ainda: MELHOR DO QUE FAZER SACRIFÍCIOS SEM SENTIDO (QUE NÃO IRÃO TRAZER NENHUM BENEFÍCIO A NINGUÉM, E AINDA PODEM ATÉ FAZER MAL À SAÚDE), É FAZER VONTADE DE DEUS, CUIDAR BEM DE SI PRÓPRIO E FAZER O BEM ÀS OUTRAS PESSOAS.

        Você pode estar pensando: "Claro, todo mundo sabe disso." Mas não é bem assim. Ainda hoje, muitas pessoas ainda fazem sacrifícios e holocaustos na intenção de serem perdoadas ou conseguir uma graça de Deus. Exemplos de sacrifícios e holocaustos: - subir os degraus da escada da Penha de joelhos;

- se chicotear para receber o perdão de Deus;

- matar um animal para oferecer a Deus...

        Esses exemplos não trazem nada de bom para Deus, nem para a própria pessoa e nem para o próximo. Quem entende isso já "está próximo do Reino de Deus", disse Jesus. Mas para fazer parte do Reino de Deus não é necessário saber apenas o que não se deve fazer, mas saber também o que se DEVE fazer...

        Você está grato a Deus por uma graça alcançada? Por que não demonstra a sua gratidão fazendo uma caridade a alguém que esteja necessitado? Por que não assume o compromisso de reservar 5 minutos por dia para uma oração? Por que não abre mão de algo que você gosta, mas que lhe prejudica, como forma de "pagar uma promessa"? Por exemplo: abrir mão da preguiça e fazer exercícios físicos pelo menos 3 vezes por semana, ou deixar de fumar, ou comer menos doce, ou menos sal...

        Percebeu que essas são formas de amar a Deus, a si próprio e ao próximo? É isso que nos aproxima do Reino de Deus. Mas para fazer parte desse Reino, só falta um detalhe: esse tipo de atitude deve deixar de ser um "pagamento de promessa" ou um "sacrifício", e passar a ser um prazer. Eu sei que muitos não entendem como fazer exercício pode ser um prazer... como fazer caridade pode ser um prazer... como rezar pode ser um prazer... Se você é um dos que não sabe, eu tenho uma notícia para lhe dar: você só vai saber o que é AMAR A DEUS, AMAR A SI PRÓPRIO, E AMAR AO PRÓXIMO quando conseguir sentir prazer nesses gestos gratuitos. Não sabe o que é AMAR quem sempre age esperando receber algo em troca. E quanto mais você ama, menos você exige o amor das outras pessoas...

 

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com



quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Ao assumir Jesus... não podemos ter atitudes "diabólicas" (Lc 11,14-23) (28/02/08)

Ao assumir Jesus, não podemos ter atitudes "diabólicas"

        O significado da palavra Diabo (do latim diabŏlus, por sua vez do grego antigo διάβολος, "aquele que separa"), portanto é aquele que gera divisão, e significado de  Jesus, (do hebraico, Yeshua), que significa "Deus YHVH Salva", ou "auxílio do SENHOR" (YHVH), e Ele veio auxiliar ao Deus-Pai justamente onde o "Divisor" estava agindo. E hoje em dia não é diferente. Onde acontece as maiores divisões?

Nas famílias. E quais são os motivos destas divisões? Para não enumerarmos muitas, pois o contexto é muito amplo, expressaremos justamente aquelas que mais atingem nossas famílias. Assumimos um Jesus que quer, através de nós, libertar, mas por atitudes "divisionistas", ou seja, "diabólicas", vamos abandonando Aquele que nos une e dá sentido à vida.

1. Traições, mentiras;

2. Excesso com as bebidas;

3. Dinheiro e poder (uma vez escutei após uma pregação que sem dinheiro não há amor, ou seja, indaguei ao caro amigo, se Deus é Amor, o seu Deus se chama Dinheiro? Cenas do próximo capítulo...);

4. Desconfiança e falta de maturidade;

        Ou seja, no Evangelho de hoje, expressamente no final deste, Jesus mostrou sua força, e quer que nós não sejamos causa de divisões ou de tropeços para ninguém, mas sim sinal da Sua graça. Somos convidados a assumir um Deus que ama, e nos quer evidentementes apoiados Nele para vencer, por exemplo, algo que poderá gerar em nós uma divisão: a questão do aborto. Existe um movimento "católico" pelo direito de decidir, tentando provar por A+B, que quem deve decidir a ter o filho é a mulher, pois o corpo é dela. Estão a serviço de Deus, ou estão dividindo a serviço do ...?, e se dizem católicas! Termino com as palavras de Jesus: "23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa."

Fiquemos atentos com nossas atitudes.

 

Com carinho,

Raoni

raonimendes@hotmail.com



1o Aprender. 2o Praticar. 3o Ensinar. (Mt 5,17-19) (27/02/08)

1o Aprender; 2o Praticar; 3o Ensinar.

        A lição que Jesus quer nos fazer entender hoje é tão clara e direta, que não deixa margem para más interpretações. Na primeira parte, Ele diz que não veio para abolir a Lei e os Profetas, mas para dar-lhes pleno cumprimento. Qual o motivo que levou Jesus a dizer isso? Provavelmente alguns de seus posicionamentos e interpretações da Lei e dos Profetas eram diferentes do que os doutores da lei e os fariseus ensinavam na época. Um dos exemplos é o descanso obrigatório do dia de sábado, que começou como uma forma de repouso merecido pela semana de trabalho, mas que foi levado a extremos que beiravam a insanidade. Quando algum doente era apresentado a Jesus em dia de sábado, todos ficavam tensos pela iminência de Jesus "trabalhar" no dia que era destinado ao descanso.

        Há duas semanas eu adoeci e fui levado ao hospital. Não era nada grave, apenas uma crise de sinusite, mas que me deixava com uma dor de cabeça inquietante. O atendimento no hospital foi bem ruinzinho, mas como eu estava com muita dor e mal estar, o atendimento tornou-se muito pior. O aparente descaso e indiferença ao sofrimento dos pacientes por parte dos médicos, enfermeiros e técnicos fez com que eu lembrasse daquela que a Bíblia Ave Maria chama de "a Regra de Ouro": FAZE PELO TEU PRÓXIMO O QUE GOSTARIAS QUE ELE FIZESSE POR TI. E Jesus conclui assim: "Nisso se resumem a Lei e os Profetas." Tudo bem que um hospital não é um comércio, no qual o médico ou o enfermeiro vão ganhar uma boa comissão se atenderem os pacientes com a mesma atenção de um vendedor numa loja de jóias... mas nem por isso precisam tratá-los como se fossem culpados por aumentar o trabalho deles. É por isso que, hoje em dia, as faculdades da área de saúde estão insistindo tanto na humanização dessa nova geração de profissionais desde o primeiro ano da graduação. Fica então o recado a todos os que atendem pessoas doentes: ponha-se no lugar do seu paciente e pense como gostaria de ser tratado. Lembre-se que ou você já passou ou vai precisar passar por um hospital um dia (como paciente)...

        A segunda lição diz respeito ao cumprimento da Lei. E o detalhe que vai encerrar essa reflexão é a consideração de Jesus sobre PRATICAR e ENSINAR. Observe que não é ENSINAR e PRATICAR... Quem quer ENSINAR, antes deve PRATICAR a Lei, ou a "Regra de Ouro", que diferencia a nós, cristãos, das outras religiões, já que nós devemos seguir essa regra INCLUSIVE com as pessoas que não merecem!

 

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Perdoar não é fácil... é necessário. (Mt 18,21-35) (26/02/08)

Perdoar não é fácil; é necessário!

O evangelho de hoje nos faz refletir muito sobre um aspecto de nossa vida que está bastante presente no nosso dia-a-dia: O PERDÃO.

Varias vezes por dia, e com diversas pessoas, nós sentimos a necessidade de pedir perdão. Isto acontece principalmente quando nossas atitudes magoam as pessoas que amamos e/ou quando vemos nos rostos destas pessoas a tristeza que causamos. Esse pedido de perdão nem sempre é tão simples, principalmente se temos o orgulho latente em nós e não queremos reconhecer o erro. Quando as pessoas magoadas não são as que amamos, esta atitude de humildade torna-se ainda mais difícil.  

O outro lado do perdão, ou seja, a vontade de perdoar, nem sempre é tão freqüente; já que neste último caso, possivelmente, nós fomos as pessoas magoadas da situação. E uma palavra realmente importante neste "lado do perdão" é a sinceridade. Não há perdão, se não há a verdadeira vontade de perdoar, a verdadeira vontade de passar uma borracha na situação que passou. Talvez por isso, seja mais difícil e ao mesmo tempo mais valioso darmos o nosso perdão e deixarmos de lado a mágoa e o rancor. Realmente, perdoar não é uma "tarefa" fácil, mas nos purifica e nos torna pessoas melhores.

Quando Jesus fala a Pedro quantas vezes ele deve perdoar: "Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete", Ele sabe que esse número é infinito. Sendo a matemática uma ciência exata, ela não poderia exprimir numericamente a quantidade, infinita, de vezes que devemos perdoar. Por isso, Jesus em sua extrema sabedoria utiliza o número 7 que aparece diversas vezes na bíblia e é considerado um número perfeito pela teologia ( Joel Timóteo Ramos Pereira citou: "A Bíblia apresenta este número como um número "perfeito". Aquilo que Deus faz, a favor do homem, traduz-se, inúmeras vezes, na Bíblia pelo número sete.)

Podemos desta forma ter a certeza que o nosso perdão não tem limite nem data ou tempo para acabar; devemos amar acima de qualquer orgulho pedindo perdão e perdoando quando necessário. Ou seja: ONTEM, HOJE E SEMPRE!

 

Manuele Jardim Pimentel

manuelejp@hotmail.com



Por que gostamos tanto de quem não conhecemos bem? (Lc 4,24-30) (25/02/08)

Por que gostamos tanto de quem não conhecemos bem...

        A Liturgia Diária de hoje nos traz o início da vida pública de Jesus. O Evangelista Lucas diz que após Jesus ter passado 40 dias no deserto, passou por algumas cidades até chegar a Nazaré, que foi o lugar onde ele cresceu e todos o conheciam como "o filho do carpinteiro".

        Jesus sabia que era o Filho de Deus e se apresentou aos homens que estavam na sinagoga como sendo o cumprimento daquela promessa que estava na leitura de Isaías, a qual Ele tinha proclamado. Enquanto alguns o ouviam, maravilhados, outros desconfiavam dizendo: "Não é este o filho de José?" E, por isso, Jesus disse que um profeta não é bem aceito na sua terra.

        Observe como isso acontece também conosco... Pense naquelas pessoas que conviveram com você desde criança, que viram você crescer, sabem de onde você veio, por onde passou, com quem aprendeu tudo o que sabe, e conseguem identificar até de onde você tirou cada idéia... Para essas pessoas, você vai continuar sendo uma eterna "criança".

        Agora pense nos seus amigos de colégio, da universidade, do trabalho, da internet, do seu movimento, da igreja, da nova cidade onde você foi morar... enfim, das pessoas com quem você se relacionou quando já estava com algumas idéias formadas... Essas pessoas não conhecem você, não sabem de onde vieram suas influências, e o mais importante de tudo: ACREDITAM QUE VOCÊ TEM ALGO A ADICIONAR AO QUE ELA TEM, OU AO QUE ELA É!

        E agora o mais surpreendente: se você acompanhou o crescimento de alguém "mais novo" que você, desde criança, observe como você considera PREVISÍVEIS as atitudes e palavras dessa pessoa. E sem saber, acaba colocando uma barreira que dificulta que algo venha dela para você.

        Foi assim que Jesus se sentiu em Nazaré. É assim que a maioria dos profissionais se sente em casa, principalmente quando a resolução de um problema, doméstico ou familiar, exige que as pessoas confiem na capacidade dele. Daí que surgiu o ditado: "Em casa de ferreiro, o espeto é de pau".

        Se Jesus nascesse nos dias de hoje, e fosse um desses garotos que brinca na sua rua, que você praticamente viu nascer, e está acompanhando o crescimento dele... e daqui a uns 20 anos ele voltasse adulto, qual seria a sua reação? "Esse garoto? Filho de seu Zé, o marceneiro? Que brincava com os meninos na rua? Só se for pra rir!!! Impossível!!! Nunca que ele teria essa capacidade! Eu vi onde ele estudou, as travessuras que aprontou, conheço os pais dele..." E Ele iria dizer: "De fato, um profeta não é bem recebido em sua terra. Então os prodígios não acontecerão aqui, mas nos lugares onde as pessoas acreditem em mim."

        A lição prática do Evangelho de hoje é para que não subestimemos a capacidade das pessoas que são próximas a nós. Muitas vezes elas realizam prodígios para os outros, mas não conseguem fazer nada "em casa" por não terem abertura...

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com



domingo, 24 de fevereiro de 2008

Jesus e a Água Viva (Jo 4,5-42) (24/02/08)

Jesus e a "Água Viva"

        O Evangelho deste domingo narra o diálogo entre Jesus e a mulher samaritana. O tema principal de hoje é a "Água Viva" que vem de Jesus: "Quem beber da água que Eu lhe darei, esse nunca mais terá sede." É claro que Jesus não falava da "água H2O", mas de outro tipo de água, e é sobre ela que nós vamos refletir a partir de agora.

        Eu não sei se todos vocês, meus amigos, irão se identificar com o que eu vou dizer agora... mas a maioria das pessoas com quem eu já tive a oportunidade de ter conversas profundas (como a que Jesus teve com a samaritana), estão constantemente em busca de momentos de felicidade, de plenitude... E têm esses momentos... Algumas são pessoas extrovertidas, que estão sempre rindo e fazendo as outras pessoas rirem, mas que, intimamente, são pessoas com um espírito triste. São pessoas que têm sede de serem amadas, de serem aceitas, e que, consciente ou inconscientemente, fazem disso o objetivo de suas vidas. Pessoas assim têm chances maiores de decepcionar-se, e se decepcionam mesmo... e muito! Primeiro com os de casa, depois com alguns amigos ou amigas, até que vai ficando cada vez mais difícil manter o estado de bom humor constante... E nos momentos em que está só, e começa a pensar, refletir sobre a própria vida, tende a entrar em depressão, e sente vontade de chorar... por isso, evita silenciar a mente... quando não está falando, está ouvindo música, ou TV, ou qualquer coisa que mantenha a mente distraída... Esse é um problema sério de muitos adolescentes e jovens de hoje...

        Essa fragilidade emocional, que tem as raízes na carência afetiva, nos leva a uma busca por algo que nos dê a sensação de prazer, mesmo que momentâneo. Esse prazer pode ser por um simples elogio, pelo sorriso de outras pessoas, pela companhia de alguém, pela sensação de posse/poder sobre alguém, pela sensação provocada por alguma droga... enfim, já deu pra perceber que esse vazio no coração começa a ser preenchido por sensações passageiras, que dão uma sensação de prazer momentâneo, mas que com o passar do tempo passam a precisar de doses mais fortes, assim como uma droga qualquer... se torna um vício. E quando a pessoa viciada deixa de ser elogiada, reconhecida, querida, seguida, amada pelos seus, entra em depressão.

        É aí que entra a "Água Viva" que Jesus veio trazer. A grande diferença entre a "Água Viva" e as outras águas é que a "Água Viva" jorra de dentro da própria pessoa a quem Jesus a concede, enquanto a outra água vem de fora. O grande segredo do Evangelho de hoje é este: quem constrói uma fonte de "Água Viva" dentro de si mesmo, deixa de depender da água que as outras pessoas lhe dão. Não se deixe abater porque alguém lhe decepcionou, pois ninguém se decepcionou mais do que Jesus, e mesmo assim, Ele era constantemente FELIZ. Do peito de Jesus jorrava "Água Viva"... e é essa Água que Ele quer fazer jorrar do seu coração! Você quer?

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com



sábado, 23 de fevereiro de 2008

O retorno à casa do Pai (Lc 15,1-3,11-32) (23/02/08)

O RETORNO À CASA DO PAI!!!!

 

        O evangelho de hoje fala sobre o filho pródigo. Essa é uma parábola muito conhecida e que certamente toca o nosso coração e nos faz recordar de momentos que estávamos longe do nosso Pai, na lama, na escuridão, vivendo uma vida de pecados e beirando a morte espiritual e física. Digo isso porque todos vocês já devem ter lido na bíblia que o salário do pecado é a morte!!! Então, meus irmãos, diante dessa realidade o Senhor nos convida a deixar essa vida de pecado e morte e buscar a reconciliação e o perdão.

        Esse evangelho também tem que fazer brotar em nossos corações o desejo de ter mais compaixão de nossos irmãos e através da misericórdia de Deus aprender a acolher esses irmãos e amá-los como pede Deus em seu mandamento maior. Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. A parábola do filho pródigo é uma conclamação ao exercício do amor pleno e genuíno e também é um chamado claro e concreto ao arrependimento, pois aquele que se arrepender verdadeiramente terá como prêmio o amor de Deus e uma vida nova. Veja o que diz o pai do filho pródigo ao seu outro filho no momento em que seu irmão retorna à sua casa e ele acha injusto toda a acolhida que o seu pai estava fazendo: "Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado".

         Então, esse versículo traduz tudo o que precisamos aprender e viver com os nossos irmãos que é: NÃO TER A INVEJA QUE ESTAVA PRESENTE NO CORAÇÃO DO IRMÃO E TER O AMOR E A COMPAIXÃO QUE ESTAVA NO CORAÇÃO DO PAI. Além de nunca esquecer que para todo aquele que se arrepende verdadeiramente existirá sempre um Jesus pronto para o acolher e o amar!!!

 

Deus os abençoe ricamente!!!

 

Rosa Camila.

rosac12@hotmail.com

 

 

 

 



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

A fé exige o comprometimento (Mt 16,13-19) (22/02/08)

A fé exige o comprometimento

A Fé é um dom gratuito que recebemos de Deus e é nossa obrigação desenvolvê-la durante a vida. "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas meu Pai que está no céu." Cabe a nós cultivá-la, para que não a percamos, semelhante ao pássaro que arranca a semente plantada à beira do caminho, como nos adverte Mateus (13,12) "Ao que tem, se lhe dará e terá em abundancia, mas ao que não tem será tirado até mesmo o que tem."

        A preservação de nossa fé nós conseguimos através da oração permanente, através da freqüência aos sacramentos e através do estudo da palavra de Deus. E à medida que nos aprofundamos nela, Deus vai se revelando com maior intensidade. Ela somente se consolidará em nossos corações na proporção de nosso comprometimento e de nossa adesão aos ensinamentos de Jesus.

        Nós sabemos que esse comprometimento não é fácil, porque exige de nossa parte a renúncia dos prazeres pecaminosos, do apego às coisas materiais e do egoísmo que nos isola dos irmãos. Mas ao mesmo tempo aprimora o nosso discernimento e eleva nossa sabedoria para o entendimento das coisas de Deus.

Devemos estar cientes de que esse crescimento espiritual nos torna mais responsáveis pelos atos que praticamos e mais transparentes e exigentes no julgamento que teremos de Deus.

 

José Machado Filho

jose.machado@t-systems.com.br



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Nós escolhemos o céu ou o inferno enquanto estamos aqui (Lc 16,19-31) (21/02/08)

Nós escolhemos o céu ou o inferno enquanto estamos aqui

        Um dos maiores mistérios da humanidade é o que existe depois da morte. Para isso existem cientistas e estudiosos que passam a vida procurando pessoas que tiveram experiências de quase-morte, para saber como foi a experiência para elas. Algumas falam de uma luz, outras falam de se ver fora do corpo... E assim foram criadas várias "lendas", que se difundiram entre as pessoas que buscam uma resposta para esse grande mistério. No Evangelho de hoje Jesus nos dá uma pista do que existe após a morte...

        Na parábola, Jesus fala de um rico que dava festas esplêndidas todos os dias, enquanto o pobre Lázaro mendigava as sobras que caíam da mesa do rico. Após a morte de ambos, Lázaro foi para a morada do pai Abraão, enquanto o rico foi para a região dos mortos. De lá, o rico implorava que alguém voltasse ao mundo dos vivos para avisar aos seus irmãos que viviam esbanjando como ele, como seria o destino deles, caso eles não mudassem. Mas a resposta final de Abraão foi perfeita: "Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos." Pois foi isso que aconteceu: Jesus ressuscitou dos mortos, mas mesmo antes Ele já estava avisando aos ricos do mundo que eles deveriam ser ricos não de dinheiro, mas de amor e desprendimento dos bens materiais.

        E você? Precisa vir alguém dos mortos para avisá-lo que se você viver essa vida sem Amor, você vai ser enterrado para sempre na região dos mortos? Jesus visitou a Mansão dos Mortos, e após 3 dias Ele voltou para o nosso mundo. Feliz daqueles que aceitarem esse sinal e não esperarem outros sinais para resolverem viver com dignidade. Como seria bom que todos os ricos sentissem o peso das palavras desse Evangelho no dia de hoje...

        Concluo com esse link para a Reflexão do Evangelho do dia 12 de setembro de 2007, no qual transcrevi uma das mais belas estórias do saudoso Padre Léo. E abaixo vai um trecho de outra pregação do Padre Léo, quando ele fala especificamente do Evangelho de hoje. Vale a pena relembrar essas duas Palavras do Padre Léo.

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com



terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O nosso desejo é servir? (Mt 20,17-28) (20/02/08)

O nosso desejo é servir?

Neste dia tão especial para nós, Jesus vem claramente nos apresentar, dentre outras, três situações:

- O sofrimento;

- As nossa intenções;

- O exemplo de serviço.

Com este primeiro, é bem notório que fomos constituídos por Deus para a FELICIDADE. Porém, muitas vezes nos apegamos ao sofrimento sem vislumbrar a ressurreição, e todos os dias ficamos nos lamuriando, reclamando, murmurando, enfim, como diz o nordestinês, 'ficamos moendo a situação', sem alimentar nenhuma esperança. Ele nos alertou que no mundo teríamos aflições, mas que tivéssemos coragem, pois Ele venceu o mundo! E hoje, Ele antecipou aos doze apóstolos tudo o que iria acontecer com Ele, o Filho do homem, porém Ele disse: "Mas no terceiro dia ressuscitará." Aproveitemos esta quaresma, para rever nossos sofrimentos e começar a dar sentindo, pois se creres verás a glória de Deus.

Jesus é demais. Ele conhece tudo de nós, mas precisamos gerar intimidade com o Senhor para que Ele realize, através de nós, maravilhas. A maior prova de hoje é que, antes da esposa de Zebedeu pensar em falar, Jesus disse: "Que queres?" Na minha pequenez, ouso dizer que Jesus quer falar contigo, e em especial te perguntar: - O que queres? Qual área de sua vida você necessita da Minha presença? Onde posso te impulsionar, te dar esperança, te reanimar? Reze neste momento pedindo aos anjos, que diante de suas necessidades, o Senhor venha em seu auxílio realizar a Sua vontade em sua vida. REZE UM ANJO DA GUARDA e UMA AVE-MARIA.

Terceiro, depois de todos os dons guardados em favor de cada um de nós, Ele nos dá um ensinamento maravilhoso: "28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos." Isto que Ele nos concede é para favor dos outros, não é para nossa vanglória, não é orgulho, mas sim serviço. E para estarmos prontos e preparados é preciso ORAÇÃO, ARREPENDIMENTO e AÇÃO, pois muitos precisam ser resgatados... na nossa própria casa... imaginemos em nosso local de trabalho... e na rua onde pegamos o ônibus... e quando estamos no nosso carro, aí nem se fala, na rua precisamos de uma ação efetiva de resgate FÍSICO, MORAL e ESPIRITUAL. Campo de trabalho não falta para evangelizarmos, precisamos descruzar nossos braços e SEGUIR verdadeiramente Aquele que nos amou, e nos ama, e se entregou, e entrega-se por nós todos os dias.

 

Deus nos guarde,

 

Raoni Mendes

raonimendes@hotmail.com

"Tu Jesus, és o grande símbolo da juventude. Tua vida, entregue por amor, foi a prova de que vale a pena viver por uma grande causa"



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O difícil não é falar. Difícil é dar testemunho. (Mt 23,1-12) (19/02/08)

O difícil não é falar! Difícil é dar testemunho!

        Ao ler o Evangelho de hoje nos lembramos logo do famoso ditado popular que diz: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço."  E o evangelho nos coloca na posição de alguém que escuta. Entretanto, vamos refletir hoje sobre as duas posições.

Jesus nos fala para fazer e observar tudo o que os mestres da Lei e os fariseus dizem, pois eles têm bastante conhecimento da palavra de Deus e falam com propriedade sobre o que deve ser feito de acordo com a vontade do Pai. Mas Jesus conhece o coração de cada pessoa e, com coerência, nos pede que sigamos os ensinamentos deles, mas que não imitemos as suas atitudes, pois ensinamentos e atitudes se contradizem. Quando ouvirmos alguém nos falando o que deve ser feito de bom, não devemos deixar de fazê-lo só porque quem falou não tem "moral" ou "credibilidade" sobre determinada atitude.

Olhando pelo lado de quem fala... Proferir este famoso ditado cai muito bem em diversas situações onde queremos nos livrar da responsabilidade sobre o que falamos. É muito fácil dizer aos outros o que fazer e de que forma fazer; mostrar os erros cometidos mesmo quando eles estão presentes em nós mesmos. O interessante é que sempre falamos com propriedade, pois sabemos realmente que essa ou aquela situação são erradas e que devemos agir de um modo diferente. Entretanto, nós não corrigimos a nós mesmos, e dar testemunho do que falamos torna-se difícil.

Quando estamos servindo a Deus é necessário darmos testemunhos fiéis de nossas palavras, para que as pessoas que nos seguem se reflitam no nosso modo de agir, já que uma atitude vale mais que mil palavras. Se você diz ao seu filho: "Não beba! Isto vai te fazer mal." E no dia seguinte está com um copo de bebida na mão, seu filho não vai dar credibilidade ao que você falou, mas no exemplo que você deu!

Pessoas que muito falam e pouco fazem, criam uma capa de ilusões. Fazem com que as outras pessoas pensem que ela é o que diz ser e que ela faz o que diz fazer. Mas no fundo, esta pessoa é vazia por dentro, pois não tem nada de verdadeiro na vida dela, tudo não passa de palavras soltas ao vento. Querem aparecer, serem reconhecidas publicamente, mas nem elas mesmas se conhecem. Desejam ser chamadas de mestres, mas nisto Jesus nos adverte: não existe outro mestre, pai ou guia, que não seja o próprio Deus. Ele também nos deixa uma mensagem que nos fará verdadeiramente importantes para Deus: "O maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado."

 

Manuele Jardim Pimentel

manuelejp@hotmail.com



A justiça de Deus e a dos homens (Lc 6,36-38) (18/02/08)

A justiça de Deus e a dos homens

        O Evangelho de hoje nos propõe algo que não é fácil, principalmente para aqueles que já sofreram (ou sofrem) pelas atitudes erradas de outra pessoa. A proposta é: "Sede misericordiosos, assim como vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados, não condeneis e não sereis condenados, perdoeis e sereis perdoados." Então quando alguém me fizer mal, eu não posso julgar nem condenar? Tenho que perdoar?

        O maior sinal da misericórdia de Deus é que estamos vivos, livres para acertar ou errar novamente com Ele. E observe que em todas as situações da sua vida você tem a opção de agir da forma que quiser, isso é o que chamamos de livre arbítrio. Ou seja, Deus não nos obriga a agir da forma que Ele gostaria. Isso não seria Amor... Mas nem sempre nós agimos corretamente... E mesmo assim, Deus nos dá outras oportunidades...

        Quando julgamos alguém por uma atitude, criamos um pressuposto de que aquela seria uma atitude que nós nunca cometeríamos. Mas será que não, mesmo? Pensamos assim: "Eu nunca roubaria!" E realmente, na condição social, moral, cultural e financeira em que você foi criado, você jamais roubaria. Mas aquela pessoa que roubou não teve as mesmas experiências de vida que você teve. Só Deus sabe o que aquela pessoa passou, até chegar ao ponto de se submeter ao crime para conseguir o que quer.

        Ah, então devemos ser passivos diante dessas pessoas? Perdoar e esquecer? E deixar espaço para que voltem a fazer o mal novamente? Não foi isso que Jesus disse. A mensagem que Ele resume toda a Lei e os profetas é simples: "Fazei aos outros o que quereis que vos façam." Devemos, portanto, colocarmo-nos no lugar do outro e procurar entender as razões que o levaram a fazer tal gesto. É muito fácil dizer que perdoou e passar a ignorar a pessoa que fez mal... isso qualquer um pode fazer. O que diferencia o autêntico cristão é esse algo mais: se você estivesse no lugar daquela pessoa que agiu errado, como você gostaria de ser tratado?

 

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com



domingo, 17 de fevereiro de 2008

A Transfiguração de Jesus (Mt 17,1-9) (17/02/08)

A Transfiguração de Jesus

        Esse segundo Domingo da Quaresma é tradicionalmente dedicado à Transfiguração de Jesus no monte santo. Duas perguntas logo me vêm à mente: O que foi a "Transfiguração"? E para quê?

        Tudo o que temos notícia sobre esse episódio é o que os Evangelistas narraram, com suas limitações. Vale lembrar que o Evangelho de Lucas foi o mais rico em detalhes, pois ainda disse sobre qual assunto Jesus conversava com Moisés e Elias: a morte de cruz a qual Ele iria padecer.

        Mas e o "rosto brilhante como o sol"? E as "vestes mais brancas do que a melhor lavadeira poderia alvejar"? Se os três discípulos que presenciaram a cena foram fiéis na descrição do que viram, a única conclusão que podemos chegar é de que o Céu se abriu, e Jesus tomou conhecimento de todo o plano que seu Pai tinha para Ele.

        No dia do Batismo de Jesus, a voz do Pai disse: "Este é o meu filho muito amado, no qual eu ponho a minha afeição." E hoje, na Transfiguração, a voz disse: "Este é o meu filho amado, no qual pus todo o meu agrado. Ouvi-o." É uma ORDEM direta do Pai. Sem intermediários. E mesmo assim, Jesus só permitiu que esse episódio fosse revelado às outras pessoas, após a sua ressurreição!

        A cena da Transfiguração tem uma razão de ser, para os três discípulos que subiram com Jesus ao monte. Seria impossível duvidar da divindade de Jesus, após ter presenciado uma cena como aquela! E seria uma grande desobediência contra o Deus Todo-Poderoso se eles não seguissem aquela ordem direta: "Ouvi-o!" Essa é a ordem que nós também devemos seguir, para que possamos, um dia, ressuscitar e subir aos Céus transfigurados, mais limpos do que já estivemos algum dia nessa terra... O Pai nem chegou a dizer que deveríamos "seguir Jesus", pois já está implícito que quem o ouve, de verdade, vai seguir O caminho, A verdade e A vida.

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com



sábado, 16 de fevereiro de 2008

Buscai a perfeição de Deus imitando-o (Mt 5,43-48) (16/02/08)

BUSCAI A PERFEIÇÃO DE DEUS IMITANDO-O EM SUAS VIRTUDES!!

 

        O evangelho deste sábado nos chama a um grande DESAFIO, acredito que seja um dos maiores desafios que nós cristãos temos que exercer durante a nossa caminhada cristã aqui na terra. Já imaginam o que seja??? Pois é, o Senhor nos convida a AMAR OS NOSSOS INIMIGOS E REZAR POR AQUELES QUE NOS PERSEGUEM!!!! Diante desse pedido de Jesus nós perguntamos a nós mesmos??? E como isso acontecerá de forma concreta??? Porque amar quem nos odeia e nos fere com calúnias, difamações, entre tantas outras coisas ruins é realmente difícil de acontecer na prática do dia-a-dia. Porém, a maravilha da ação do amor de Deus é exatamente agir de forma diferente, pois o amor de Deus nos transforma em pessoas diferentes!!! 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito". E é diante dessa passagem que nós devemos reconhecer que uma vez que deixamos de ser pagãos e passamos a professar a fé em Cristo precisamos SER DIFERENTES E AMAR SEM MEDIDAS A DEUS E AO NOSSO PRÓXIMO.

        Todos vocês que se permitirem viver essa experiência de amor e busca da santidade e perfeição cristã, sentirão na alma e no coração a felicidade plena e gratuita de um ato tão simples e pequeno que tantos não conseguem realizar e passam a sentir em seus corações um peso, um fardo, uma raiva, um sentimento de insatisfação constante com a vida, um sentimento de amargura e frieza na alma que acaba fazendo com que a vida dessas pessoas seja uma grande INFELICIDADE. E tudo isso só acontece porque elas não têm o Espírito Santo de Deus em seus corações. Vamos a partir dessa reflexão rezar por essas pessoas pedindo a Deus que derrame sobre elas o Seu Espírito de amor e paz para que haja no mundo cada vez menos inimigos, guerras e divisões.

        E para você que já caminha em Cristo e que já foi batizado pelo Espírito Santo, não deixe nunca de praticar essa virtude e vontade de Deus: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! Essa é a nossa missão aqui na terra, custe o que custar!!!!!!

Fiquem com Deus e até o próximo sábado!!!!!

 

Rosa Camila.

rosac12@hotmail.com

 



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Alguém está agindo errado. E agora... o que fazer? (Mt 5,20-26) (15/02/08)

Alguém está agindo errado. E agora, o que fazer?

Nesta passagem do Evangelho, Jesus nos alerta para praticarmos a verdadeira justiça, aquela proveniente de nossa fé e fundamentada no amor a Deus que é manifestado no amor ao próximo. A justiça humana, que normalmente somos induzidos a praticar, é contaminada pelo nosso egoísmo, pela ganância e pela expectativa de retribuição. Essa justiça nos leva a julgamentos que, na maioria das vezes, são falsos e produzem a discórdia e a desunião.

O erro que observamos no próximo e suas conseqüências devem servir para o nosso amadurecimento espiritual e parâmetro em nossa conduta, e nunca ser motivo de maledicência e crítica hipócrita. Faz parte de nosso amor ao próximo, orientá-lo quando ele é levado à prática do pecado.

Ao contrário, a verdadeira justiça nos leva ao perdão e à reconciliação, que são condições essenciais para a nossa permanência na graça de Deus, como Ele mesmo nos assegura: "Quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta."

 

José Machado Filho

 jose.machado@t-systems.com.br



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Jesus lança um desafio (Mt 7,7-12) (14/02/08)

Jesus lança um desafio

        No Evangelho de hoje Jesus lança um desafio: "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto." Quem mais poderia dizer isso a não ser Jesus? Imagine quantas vezes você já ouviu pessoas dizerem que, há muito tempo, pedem a Deus para receber uma graça, e não conseguem... Será que é Jesus estava certo mesmo? É só pedir a Deus e pronto? Recebe? Todo mundo que procura, encontra? E todo mundo que bate uma porta, é bem recebido? Sabemos que não é assim tão fácil... Então as perguntas de hoje são: Como pedir? Como procurar? Como bater a porta?

        Como você pede a Deus? Como se Ele fosse o gênio da lâmpada? Que você pede dinheiro e Ele manda... pede um emprego e Ele dá... pede pra tirar nota boa na prova e, num passe de mágica, lá está a nota 10? Infelizmente, é assim que muitas pessoas vêem Deus... Às vezes como um banco, que você fica com crédito quando faz algo bom, ou recebe um desconto (ou um castigo) quando faz algo ruim... Outros encaram Deus como um hospital ou uma farmácia, e só vão procurá-lo quando estão na pior... e quando conseguem sair do buraco, nem voltam pra agradecer... É difícil admitir, mas todos nós já fizemos isso... E sempre que voltamos, Deus está lá novamente, de braços abertos para nos acolher...

        Então como seria o jeito certo de pedir? Qual o jeito que sempre que eu pedir, Deus vai me dar? Jesus ensina em suas orações. Primeiro no Pai Nosso: "...O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..." Observe que Jesus pede o seu pão, ou seja, aquele pão que é dEle, que Ele merece, e não o pão de outra pessoa, e nem o de ontem ou o de amanhã. E quando pedir perdão a Deus, peça que Ele perdoe assim como você perdoa a quem lhe ofendeu... Mas a maior lição de como pedir a Deus, Jesus deu no Getsêmani, quando disse: "Meu Pai, se possível, afasta de mim esse cálice! Todavia, não se faça o que eu quero, mas sim o que Tu queres."

        Deus nos dará tudo! Contanto que saibamos pedir do jeito certo. Deus não vai fazer a nossa parte, vai fazer a parte dEle!

 

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com



Arrependimento e Decisão (Lc 11,29-32) (13/02/08)

Arrependimento e Decisão

Hoje precisamos, de forma especial, fazer a reflexão da 1a leitura, Salmo e o Evangelho, pois enxergaremos o contexto e o Espírito Santo nos conduzirá ao discernimento de como praticar.

A primeira coisa que devemos fazer: aceitar o chamado de Deus e pregar a necessidade de arrependimento e do perdão. Precisamos ser sinal como Jonas foi. Qual a nossa comunidade? Aonde tem sido o nosso chamado? Creia que Deus quer que anuncies a graça da Penitência e Confissão, mas para anunciarmos será que estamos em dia com este sacramento?

Para isto, é necessário o arrependimento igual ao do salmista, que pedia: "Criai em mim um coração que seja puro e dai-me um espírito decidido". Jesus já nos alertou que não teremos outro sinal, pois muitos esperamos algo de extraordinário acontecer, quando Ele ordinariamente realiza "extras" em nossa vida.

O grande sinal é Jesus, leve-O aonde for e verá a glória de Deus. E se for preciso todos os dias arrepender-se verdadeiramente, será fielmente um reconhecimento de nossa decisão.

 

Deus te guarde,

 

Raoni Mendes

raonimendes@hotmail.com   



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Oração que tem sentimento tem valor (Mt 6,7-15) (12/02/08)

Oração que tem sentimento, tem valor

No tempo da quaresma a igreja nos convida a viver em oração, penitência e caridade. No evangelho de hoje, Jesus vem nos ensinar como realizar um destes três pilares, A ORAÇÃO. Este tempo é bastante propício para reiniciarmos ou darmos continuidade as nossas orações, entretanto elas não precisam ser proferidas em muitas e belas palavras. Não importa quantas e quais palavras utilizemos em nossas orações, Jesus nos garante no evangelho: "vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais."  Por isso, a forma mais simples e humilde de orar é através do Pai Nosso.

Todos conhecemos a oração do Pai Nosso, mas exatamente por conhecer muito bem, às vezes oramos sem meditar sobre o que estamos falando. Esta oração é muito bonita e forte, mas de nada nos serve se ela não sair do nosso coração. Seria como uma oração muito bonita e pomposa, mas vazia de sentimento. Penso que este é o principal ponto da oração, ela deve sair do coração não importando se a frase é apenas um "Meu Deus eu te amo, tem piedade de mim".

Por último, o evangelho nos faz refletir sobre o perdão: "De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes". A Bíblia nos traz uma passagem em Mateus 18, 23-35, que se aplica muito bem a estes dois versículos. Na parábola Jesus compara o Reino ao rei que perdoa a enorme dívida do seu, mas este ao sair da vista do patrão agarra e sufoca um de seus devedores não perdoando sua pequena dívida. Então, este empregado que foi perdoado e não perdoou deverá prestar contas ao rei por sua maldade.

 

Manuele Jardim Pimentel

manuelejp@hotmail.com



domingo, 10 de fevereiro de 2008

Os que mais servem são aqueles que mais precisam (Mt 25,31-46) (11/02/08)

Os que mais servem são aqueles que mais precisam

        O capítulo 25 do Evangelho de São Mateus é dividido em três partes, todas dedicadas a falar de como devemos nos preparar para entrar no Reino dos Céus. Na primeira parte, Jesus conta a estória das 10 virgens, das quais 5 foram prudentes e 5 foram descuidadas; apenas as prudentes participaram da festa de casamento. A segunda estória é a parábola dos talentos, que traz a lição de quem é fiel no pouco, Deus confiará mais; e àquele que esconde os dons que Deus confiou, Deus irá retirar até o pouco que ele tem. A terceira parte desse capítulo fala de como será o dia do juízo final, no qual Jesus irá separar os que souberam acolhê-lo daqueles que não souberam.

        Reveja com atenção os exemplos que Jesus deu sobre como acolhê-lo: "Eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar." Foram 6 exemplos de situações nas quais as pessoas passam necessidades extremas! Fome, sede, solidão, desamparo, doença, pobreza... A lista poderia ser maior, mas o sentido já foi entendido, até porque foi repetido 4 vezes nessa passagem.

        Então o que fazer para estar na fila da direita? A que vai levar para a vida eterna? A resposta é simples: SERVIR. Devemos prestar atenção para quando encontrarmos uma pessoa que esteja precisando de algo, para servi-la em suas necessidades básicas. É interessante saber que, na maioria das vezes, a pessoa que serve está tão (ou mais) necessitada quanto a pessoa servida. Então não espere o dia em que você estará sem necessidades, para decidir servir... No dia que você não vai precisar de mais nada, você estará morto... e nesse dia você não terá como ajudar mais ninguém...

 

Jailson Ferreira

jailsonfisio@hotmail.com