Esta mensagem mostra claramente o amor radical de Jesus e seu Pai, e que deve ser como um sinal dos cristãos. É um amor tão desmedido, que põe à prova os discípulos e nós também, pois é o amor incondicional, sem limites, o amor aos inimigos, que não pode ser compreendido nos padrões terrenos e que só acontece se estiver muito bem alicerçado na fé.
As expressões "amar", "fazer o bem", "dar", aparece por três vezes no texto (vv. 27-30.32-34.35). "Amar, fazer o bem e emprestar", é apenas uma boa política, um bom negócio. Para sermos bons cristãos, considerados filhos de Deus, é preciso mais, pois Sua medida, são nossas atitudes. Assim, como julgarms, seremos julgados; como condenarmos, seremos condenados, mas também, como perdoarmos seremos perdoados..
É neste contexto, onde Jesus nos chama à generosidade, que Ele chama também a Deus de PAI, pela primeira vez em sua vida pública, embora, no v. 35, esteja subentendido esse parentesco.
O Pai é nosso exemplo. Ser como Ele, é ser generoso, pois Ele não julga, não condena, perdoa as ofensas e dá sem medir custos. E nos ama com tanta intensidade, que jamais poderá ser superado. Estejam certos de que nunca poderemos retribuir tanta generosidade.
Maria Cecília
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