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domingo, 6 de setembro de 2009

Jesus e o surdo-mudo (Mc 7,31-37) (06/09/09)

O texto de Isaías consola e encoraja a comunidade judaica, ressentida e frustrada pelos difíceis tempos posteriores ao exílio. Claramente focaliza a libertação de Israel. A libertação anunciada por Isaías envolve abrir os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos.

No texto de Marcos vemos Jesus como a concretização das professias de Isaías. É Ele o Messias prometido, que cura cegos e surdos.. 

Mas o homem trazido a Jesus vem de uma parte não judaica da Palestina e era esperado que o Messias praticasse essas obras para os israelitas. Jesus cuida "dos outros" antes de seu povo, como recompensa pela fé que nele é depositada.

Após a cura, Jesus pede sigilo, pois sabe que essa fama de nada lhe servirá. "Quem, pois, acreditou naquilo que ouvimos?" (Is 53,1a).. Ele sabe que, apesar de todo bem que fizer, será desprezado, desonrado e sacrificado por nossos pecados. 

Essa leitura de Marcos nos leva à ação:

- como o povo que confiou e pediu ajuda a um homem não judeu, devemos confiar, mesmo quando nos parece que a situação é irremediável.

- imitar Jesus e "quebrar as regras", sempre que for para agir em benefício de alguém.

- como Jesus, devemos estar abertos aos de outras crenças, especialmente aos judeus, aqueles para quem veio o Messias.

 

Maria Cecília

mc_kairos@yahoo.com.br

www.reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com



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