Comentário sobre a Segunda Leitura (Rom 8,14-17)
Irmãos. A leitura da carta aos romanos nos lembra que somos conduzidos pelo Espírito de Deus e que somos filhos e filhas de Deus. Não somos escravos, mas sim filhos, então não fiquemos com medo de Deus, que é nosso Pai, mas nos ama com amor de mãe. O que não significa que vamos abusar deste amor para "aprontar" esperando, ou contando com o perdão. Não devemos abusar da bondade de Deus, apesar dele ser Pai.
Por outro lado, se somos filhos de Deus, também somos herdeiros, inclusive do seu sofrimento de cruz. Precisamos sofrer com ele, para que também com ele sejamos glorificados. Vamos oferecer os sofrimentos dos nossos dias, para que Deus nos purifique dos nossos pecados. Por que sofremos? Boa pergunta. Uns dizem. Se Deus é amor, por que então Ele permite o nosso sofrimento? Não vamos exagerar como os indianos que adoram o sofrimento purificante, mas devemos sim, aceitar as adversidades desta vida, como purificação dos nossos pecados que são muitos. Assim como a dor, faz parte do amor, o sofrimento faz parte da nossa estadia neste vale de lágrimas. Mas é bom sofrer com Ele, para que também com Ele sejamos glorificados.
Comentário sobre o Evangelho
Quando Jesus diz que "Toda autoridade me foi dada no céu e na terra", Ele está deixando bem claro que Ele não é apenas o Filho de Deus, como algumas pessoas acreditam, mas sim, o próprio Deus descido do Céu, consubstancial ao Pai, isto é, da mesma natureza que o Pai, com os mesmos poderes do Pai, porque quem o viu, viu o Pai.
Quando Jesus ordena aos discípulos: " Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo." Ele está nos confirmando que Deus é uno e trino, pois é composto de três pessoas distintas, muito embora não entendamos isso com a nossa razão nem com a nossa inteligência, mas sim com os olhos da fé. Não se trata de um dogma inventado pelos papas e bispos, mas sim, uma realidade anunciada pelo próprio Deus na pessoa de seu filho amado. A Santíssima Trindade, assim como a existência da nossa alma invisível, é um grande desafio para a nossa fé, pois tais verdades anunciadas por Jesus, só podem ser detectadas, repito, pelos olhos da nossa fé.
Quando Jesus nos garante:" Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo." É para a gente confiar mesmo, ter coragem e a decisão inabalável de continuar o nosso trabalho de multiplicação de cristãos, de catequistas, de padres, através do nosso trabalho missionário, sem nenhum ciúme entre nós irmãos. Isto porque não somos concorrentes uns dos outros, mas sim, somos multiplicadores de muitos outros cristãos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Vejam que os discípulos são enviados de modo que eles próprios vão fazer novos discípulos entre todas as nações. Não há nenhuma eleição particular, nem tampouco nenhuma obrigação de aceitar, também não há nenhum processo de seleção, porque todos, sem distinção, são chamados ao seguimento de Jesus, para ouvir a sua palavra, e colocá-la em prática, e através da observância de sua lei e na adesão à vontade do Pai, todos sejam salvos. A missão de Jesus começou com o seu batismo no Rio Jordão. No Evangelho de hoje, estamos vendo Jesus enviar os discípulos para evangelizar e batizar, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Sal
Clique aqui e visite o Blog CATEQUESE ATUAL
www.reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário