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quarta-feira, 3 de junho de 2009

O essencial é invisível (Mc 12,18-26) (03/06/09)

Mais uma armadilha que fizeram para pegar Jesus. Eles não desistiam. E desta vez escolheram aqueles que eram os representantes da classe alta. Os saduceus eram membros de um partido político-religioso cujos membros eram os ricos latifundiários (donos de terras) e "comiam juntos com os dominadores romanos", ou seja, eles colaboravam com os invasores romanos em troca de favores. Como vimos na leitura do Evangelho, eles inventaram um estória de sete irmãos que embora cheios de saúde, morreram um a um, porém antes esposaram a mesma mulher, de acordo com a lei do levirato (Dt 25,5-10). E mais uma vez Jesus desmascara os seus adversários mostrando a eles que na outra vida ninguém estará preocupado com bens materiais nem com a vida conjugal. O que permanece para a eternidade são os atos de amor que constroem a vida, e não os interesses econômicos com seu apego aos bens materiais.

Caros irmãos. Como é do nosso conhecimento, existem muitas pessoas que  levam a vida toda acumulando bens materiais como se fossem viver para sempre aqui na Terra. São pessoas que se especializam em multiplicar suas riquezas, sem sequer se preocupar com o destino da sua alma no pós morte. Como disse, procuram cada vez mais dinheiro como se fossem viver para sempre, e por uma ironia do destino, muitos deles morrem cedo, pois não se interessam em aprender como cuidar da sua saúde. Morrem cedo e deixam tudo para os outros, pois dessa vida não se leva nada. Vejam bem! Não cuidaram da alma, não cuidaram da saúde, e toda aquela riqueza conseguida com sacrifício e idolatrada por eles, ficará para os familiares, os quais vão esbanjar despreocupadamente, na maior alegria, pois para eles não custou nenhum sacrifício. Vou repetir aqui o que já mostrei em outra reflexão. Conheci um homem, que não viveu a vida, para poder guardar dinheiro. Nunca viajou, nunca foi ao cinema nem a uma festa, enfim, só acumulou dinheiro, apesar de ter um emprego  bem insignificante do ponto de vista social. Vivia com roupas sujas e mal-cheiroso.  Morreu e deixou para seus sobrinhos uma pequena fortuna, que foi desperdiçada em menos de um ano.

Não estamos condenando os ricos nesta reflexão. Só estamos colocando  a verdade para a gente pensar, refletir, e decidir se o estilo de vida que estamos levando está valendo apena. Se não está na hora de mudar de rumo, porque  o essencial é invisível!

 

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Prezados irmãos em Cristo: Quero fazer aqui uma ressalva ainda em tempo. Na reflexão do Dia 19 de Maio de 2009, eu afirmei que O espírito Santo está três vezes presente na Missa. Vamos corrigir. Cristo é quatro vezes presente na Santa Missa. Peço desculpas pela minha distração.

A presença de Cristo na Liturgia: Cristo está sempre presente em Sua Igreja, sobretudo nas ações litúrgicas. Na missa, por exemplo, Cristo está quatro vezes presente, da seguinte forma: 1) Presente está no sacrifício da missa, tanto na pessoa do ministro, quanto sobretudo sob as espécies de pão e de vinho; 2) Presente pela Sua força nos sacramentos, de tal forma que quando alguém batiza é Cristo mesmo que batiza; 3) Presente está pela Sua palavra, pois é Ele mesmo que fala quando se lêem as Sagradas Escrituras na igreja; 4) Está presente finalmente quando a igreja suplica e canta salmo. Pois Ele prometeu: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, aí estarei no meio deles" (Mt 18,20).

Porém, a presença mais forte de Cristo está no Sacrosanto Mistério da Eucaristia. Cristo está presente nas espécies Eucarísticas, principalmente na hora da Consagração, na qual devemos o maior respeito, acolhimento, atitude de oração, e principalmente, SILÊNCIO. Desta forma, devemos ter quatro motivos para respeitar, para nos silenciar, para nos recolher e adorar Jesus Cristo quatro vezes presente na Santa Missa. Portanto, quase nada justifica uma atitude de descontração, conversas, risos que além de tudo, prejudicam os demais que estão sintonizados com Deus. Caros irmãos, que isso nunca aconteça conosco da linha de frente da Igreja. Pois é comum, às vezes, a gente ver pessoas da própria paróquia encarregadas de orientar a coleta, a procissão de entrada entre outras, conversando em voz alta umas com as outras, quando estão se organizando na porta da igreja. Apesar de que, às vezes, uma troca de informação se faz necessária, isso acarreta em mau exemplo para os demais, principalmente jovens. Eles pensam: Se as "tias" que coordenam a missa estão conversando, é porque a gente também pode conversar. Essa troca de informação de última hora entre responsáveis pela missa deveria ser feita na base do cochicho, para não dar mau exemplo. O ideal seria melhorar a preparação entre as equipes de liturgia para evitar o surgimento de necessidades de se comunicar principalmente em voz alta durante a missa.

 

Sal

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