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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Quando der esmola, não toque trombetas (Mt 6,1-6.16-18) (17/02/10)

        Jesus mostra uma porção de coisas incorretas e ou mesmo erradas que os fariseus faziam, e recomenda os discípulos a não agirem assim.  Que bom que os fariseus e doutores da Lei existiram no tempo de Jesus, e faziam muitas coisas incorretas. Por que assim nós podemos entender hoje o que é certo e o que é errado, porque Jesus ao combatê-los nos mostrou o caminho certo.   Com toda certeza, foi com a permissão de Deus que se desenvolveu aquela sociedade excludente formada pelos saduceus, escribas, fariseus, e doutores da Lei. Para quando Jesus chegasse lá, tivesse como nos exemplificar o que estava errado e o como devemos ser, desmantelando o velho, e construindo o novo, com a palavra e com seu exemplo.

        Será que ainda hoje tem gente que faz como os fariseus?  Gente que faz as coisas visando serem vistas, visando sua glória pessoal, seu engrandecimento, a fim de aparecer?

        Jesus volta e meia explicava uma coisa e em depois falava exatamente ao contrário. Por Exemplo. Hoje Ele nos adverte para não ficar com mania de aparecer. Mas outro dia, Cristo vai nos dizer o contrário. Que a nossa luz não deve ser colocada em baixo do móvel, mais sim no alto para que todos vejam as nossas boas obras.  E agora? Como entender a mensagem do Mestre?

        Na verdade, ao fazer isso, Ele está mostrando o verso da medalha, a exceção da regra.

        Jesus tinha dito que quando levássemos um tapa no rosto, que virássemos o outro lado para apanhar mais. Quando o soldado deu-lhe uma bofetada, Jesus não fez isso, mas sim mostrou o verso da medalha, explicou  o que Ele fez e em seguida perguntou ao soldado. Por que me bates?  Em outras palavras, é o mesmo que dizer: O que foi que eu fiz para merecer uma bofetada?

        Porque na verdade, tanto precisamos rezar no nosso quarto, como precisamos rezar em público, e foi o próprio Jesus que recomendou, dizendo que estaria no meio de nós quando estivermos reunidos em seu nome, como já comentamos em outra reflexão.

        Onde queremos chegar? É o seguinte. É claro que precisamos de comentaristas nas missas, de padres nos altares, de pessoas animando o canto lá na frente, etc. Mas que tudo isso seja feita para a glória de Deus e não para a nossa projeção pessoal. Pois é importante que vejam as nossas boas obras, principalmente as crianças, e que a nossa luz brilhe para que todos vejam.

        Só que não podemos esquecer que essa luz não é nossa. Somos seres opacos.  A luz que brilha em nós, é a luz de Deus que reflete através de nós. Somos apenas uma espécie de espelhos que reflete a luz de Deus aos homens.  Por isso nenhum aplauso, nenhuma honra ou glória merecemos se fizermos um discurso, palestra ou sermão inspirado e bonito.  Não fizemos nada por nossa competência. Foi o Espírito Santo quem falou através da nossa pessoa. Sempre que posso, eu proíbo os aplausos dizendo. Não façam isso. Não me recompensem aqui e agora. Porque eu prefiro a recompensa lá de cima.

 

Sal.

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