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domingo, 26 de abril de 2009

Felizes os que promovem a Paz (Lc 24,35-48) (26/04/09)

Neste evangelho, Lucas narra as aparições do ressuscitado aos discípulos de Emaús, e, depois, aos onze apóstolos e companheiros. Esta narrativa tem um sentido catequético,  pois não só as comunidades de cristãos de origem judaica mais nos dias de hoje, todos devemos reler as escrituras sob a ótica da ressurreição, caso contrário a nossa fé fica mutilada. Destacamos nesta reflexão a comunicação da paz. Nós, os cristãos descendentes dos discípulos, devemos viver em paz, e acreditar na  presença de Jesus no meio de nós, repetindo como naquele dia no Cenáculo: " A paz esteja convosco". Isto porque a paz tem de ser a PAZ DE CRISTO. Ela não pode ser comprada, nem conseguida através de acordos de paz. A paz deve brotar de dentro de cada um de nós. "Quando um não quer, dois não brigam". A paz deve frutificar dentro dos nossos lares, através de muita oração. A paz verdadeira é aquela que tem origem na pessoa de Cristo Ressuscitado. Você está em paz consigo, com o mundo somente quando está em paz com Deus. Porque quando aceitamos Deus na nossa vida, quando assimilamos os ensinamentos de seu Filho, estaremos conscientes de que aquilo que mais buscamos nesta vida, a felicidade, só é atingida através da paz com nossos pais, nossos irmãos de sangue, nossos vizinhos, com nossos companheiros de trabalho, com os demais irmãos em Cristo.     

Quem estimula, financia, provoca e faz a guerra está fora do plano de Deus. Os poderosos que inventam a guerra, não estão preocupados com aqueles jovens que vão morrer nas trincheiras. Nem tampouco nas inúmeras conseqüências de um conflito armado entre duas nações ou países.

Estou me lembrando neste instante da afirmação que o líder africano, presidente de Uganda, Id Amin Dada, fez ao presidente de um certo país africano que declarou guerra ao seu país. Segundo os jornais Id Amin teria enviado ao seu inimigo a seguinte proposta: Em vez de provocarmos a morte de tantos jovens inocentes com esta guerra entre nossos países, por que não resolvemos esta questão em luta de Boxe? Diga-se de passagem que El era um boxeador. (Id Amin foi considerado maluco ou mesmo doido pelo seu jeito de ser)

Dizem que as guerras são inventadas para vender armas. Não se sabe se isto é procedente, ou não. O que  sabemos é  que as guerras como todo tipo de conflito, seja na família seja na sociedade, são frutos da falta de justiça muito comum  nos nossos dias.

 

Salviano

Espero você no meu Blog: www.catequeseatual.blogspot.com

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Um comentário:

  1. É a primeira vez que tenho contato com este fabuloso site. Estas reflexões estão sendo de muita valia em nossa comunidade, uma vez que se tratando de uma capela, não temos padres suficientes para celebrar as Missas, ficando a cargo do Ministros prepararem as Celebrações. E é nesse intuito a valiosa ajuda que estes textos tem nos ajudado, e muito. Abraços a todos

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