Pesquisar neste blog

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Lavar os corações e não as mãos (Mc 7,14-23) (11/02/09)

        Na palavra de hoje, Jesus continua a denunciar as tradições que insistem em separar, julgar e segregar. Na leitura em questão, o puro e o impuro estão em evidência e Jesus cita o fato de alguns alimentos serem considerados fonte de impureza; Ele exorta às multidões e depois aos seus discípulos, explicando que não são os alimentos que entram pela nossa boca que nos fazem impuros, mas na verdade o que sai de nós é que determina o quão nosso coração está puro ou não. A pureza é objetivo daqueles que seguem a Deus, entretanto, eles se utilizam muitas vezes de tradições humanas que em nada correspondem à vontade de Deus, mas ao contrário, são critérios antigos e humanos.

        Não adianta mascararmos nossas ações, pois Deus vê tudo que está em nossos corações. De nada adianta lavar as mãos e os alimentos, se nossos corações estão cheios de maus pensamentos, maus desejos e atitudes inconvenientes que, isto sim, nos afastam de Deus, prejudicam a vida do homem e nos deixam impuros. Não podemos procurar Deus em atos meramente ritualistas, como lavar os alimentos, mas devemos perceber Deus dentro de nós, naquela voz interior de nossa consciência. E se estamos puros, se nossos corações estiverem limpos, seremos obedientes e vivendo verdadeiramente a vontade do Pai.

        Que Deus nos dê a Graça "de sempre lavar, não as mãos ao me aproximar da Vossa mesa, mas sim o coração" (Pe. Bantu Mendonça) e sermos instrumentos e verdadeiros adoradores de coração puro.

 

Ana Luíza Medeiros

analu_medeiros_86@hotmail.com

www.reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com



Um comentário:

  1. Nossas vontades, após a aceitação do Senhor Jesus, não nos pertencem mais. Somos agora um só espírito pois somos membros de seu Corpo Santo, somos agora a vontade de Deus. Em intimidade com este Deus tão presente em nossas vidas, já não podemos nos esquivar daquilo que ele nos predestinou, que é a sua vontade em nos libertar das impurezas e das imoralidade. Isto, afasta Deus de nós e atrai a sua ira. Não foi para isso que fomos chamados. E, sim, para a vida eterna na comunhão da Santa Trindade. Duda e Ana. Pastoral da família - Jaboatão.

    ResponderExcluir